CAPITULO XII
Em casa, João tem uma surpresa desagradável, descobre que sua mãe passa mal com intensas dores de cabeças e tonturas que já duram varias horas e todos estão aflitos, pois o motivo é desconhecido, então resolvem levá-la ao médico, no entanto, ela se nega veementemente, por ter pavor de hospital. Mesmo contra sua vontade Ana é levada e examinada pelo médico, sendo feito todos os exames necessários, o resultado é liberado horas depois.
Enquanto isso, a angústia se instala entre familiares e amigos que se encontram na sala de espera do hospital. Até que o Dr. Henrique aparece e pergunta: _Quem é o marido da paciente Ana Sousa Carvalho? E prontamente Pedro responde: _Sou, eu o resultado do exame já está pronto? E o médico responde: _Sim, siga-me até a minha sala, por gentileza. Pedro, ansioso pelo resultado, pede que o médico fale de uma vez o problema da sua mulher. E o Dr. Atende falando: _Pedro, fique tranqüilo, pois os exames não apontaram nenhuma doença grave, foi apenas um mal estar passageiro por conta de algum estresse emocional que ela deve ter tido durante estes dias e se revelou através desta dor de cabeça e tonturas, você não saberia me dizer o que a preocupa? Pedro ouve tudo quieto e responde pasmo: _Dr. Henrique, Ana sempre foi uma mulher forte, nunca teve estes tipos de problemas, porque sempre soube resolver tudo com muita eficiência. Não consigo lembrar de nada no momento, mas ficarei atento a partir de agora. _Ela deverá passar esta noite aqui, para observação e amanhã pela manhã irá para casa, mas ela não deverá ter nenhum tipo de alteração emocional, irei receitar apenas um calmante que deverá ser tomado antes de dormir até que se restabeleça completamente. Dr. Henrique sentencia.
Pedro agradece ao médico e avisa a todos o resultado da consulta. Depois de algum tempo, os amigos vão embora, Florisbunda e D. Francisquinha também, elas queriam ficar no hospital, mas foram proibidas por Pedro, já que D. Francisquinha é uma senhora de idosa e Florisbunda é sua acompanhante. E como ele teria que trabalhar no outro dia, pediu que J. V. ficasse ao lado da mãe durante a noite e ele aceita com satisfação. D. Ana passa a noite em um quarto só com o filho, dorme tranqüilamente com o auxílio de remédios, mas durante a madrugada ela acorda e vê João ao seu lado dormindo e debruçado sobre sua cama, mesmo sonolenta ela passa a mão sobre a cabeça dele e chora com uma angústia inexplicável no peito. Depois volta a dormir profundamente.
No dia seguinte João acorda completamente dolorido, pois a posição em que dormiste não era das mais confortáveis, em seguida, sai do quarto e vai ao refeitório tomar café. Quando retorna D. Ana já está acordada e os dois conversam: _ Meu filho, como passou a noite? João responde: _Bem, mas quero saber como se sente? Isso é o mais importante! _Agora estou me sentindo bem melhor, o mal estar já passou e sua presença me faz bem, querido! Ana fala com lágrimas nos olhos, deixando J. V. preocupado. _Mas o que há com a senhora, por que choras? Não quero te ver triste! Victor diz angustiado abraçando-a. Ana chora por um tempo, mas se recompõe em seguida. Alguns minutos se passam e o médico aparece para dar alta a paciente, depois de tê-la examinado, deixando-os felizes em voltar para casa. (continua...)
Dois Caminhos: Saiba como tudo começou, CLIQUE AQUI.
0 comentários :
Postar um comentário